Aqui você encontra um pouco do meu pensamento e sentimento. São garrafas lançadas ao mar virtual, na espectativa do encontro com outros sobreviventes...
Palavras que buscam evidenciar, veladamente, o È.
Aqui você encontra um pouco do meu pensamento e sentimento. São garrafas lançadas ao mar virtual, na espectativa do encontro com outros sobreviventes...
Palavras que buscam evidenciar, veladamente, o È.
A força da arte vive em cada pessoa. Uma viagem longa e solitária. Escrever por necessidade pura. Antes, o texto berrava dentro de mim. Depois, saia desgarrado, igual a mim nos depois. O ato de criar numa ação semelhante aos frutos das árvores, aos botões das ervas daninhas... Uma espécie de bem-estar de andar vivo nas calçadas, na vida em movimento. Explicar fica difícil, mas é bem isto, fazer para adiar alguma coisa que ainda pouco conheço. Esse jeito das palavras, nessa transação solitária da escrita. Talvez, em consequência da escrita incontida, alguém esteja de olhos livres a observar que caiu uma estrela no céu dos blogs, site, uma fotografia vagou nas lamas do nada... Um gesto meio torto, inútil, pretencioso, inconveniente, um gesto inconsequente dos nadas dourados em movimento. Desde um canto isolado no todo de si tão isolado, uma ilha se agita na correnteza das marés impacientes para se desfazerem e segrega espasmos ocultos de um drama nascente e esvaescente dos autores do passado no presente, no futuro, vulgares arremedos de quem transigirá no anonimato ao próprio anonimato, no próprio anonimato. Ilusão se pensar em ser lido aos borbotões nessas cruzadas individuais da jornada imensa dos barcos a querer entrar nesses portos lotados das concepções e conotações humanas, em tão vago oceano de nuvens escuras, nos finais das tardes. Vamos assim mesmo esgotando as mágoas em frágeis potes que bóiam sopros e afundam a cada momento. Admiro os filhos do silêncio que gritam ao sol suas luzes de velas em doces sinfonias. Força no seu trabalho constante de felizes resultados.
Nicodemos,
ResponderExcluirA força da arte vive em cada pessoa. Uma viagem longa e solitária. Escrever por necessidade pura. Antes, o texto berrava dentro de mim. Depois, saia desgarrado, igual a mim nos depois. O ato de criar numa ação semelhante aos frutos das árvores, aos botões das ervas daninhas... Uma espécie de bem-estar de andar vivo nas calçadas, na vida em movimento. Explicar fica difícil, mas é bem isto, fazer para adiar alguma coisa que ainda pouco conheço. Esse jeito das palavras, nessa transação solitária da escrita. Talvez, em consequência da escrita incontida, alguém esteja de olhos livres a observar que caiu uma estrela no céu dos blogs, site, uma fotografia vagou nas lamas do nada... Um gesto meio torto, inútil, pretencioso, inconveniente, um gesto inconsequente dos nadas dourados em movimento. Desde um canto isolado no todo de si tão isolado, uma ilha se agita na correnteza das marés impacientes para se desfazerem e segrega espasmos ocultos de um drama nascente e esvaescente dos autores do passado no presente, no futuro, vulgares arremedos de quem transigirá no anonimato ao próprio anonimato, no próprio anonimato. Ilusão se pensar em ser lido aos borbotões nessas cruzadas individuais da jornada imensa dos barcos a querer entrar nesses portos lotados das concepções e conotações humanas, em tão vago oceano de nuvens escuras, nos finais das tardes. Vamos assim mesmo esgotando as mágoas em frágeis potes que bóiam sopros e afundam a cada momento. Admiro os filhos do silêncio que gritam ao sol suas luzes de velas em doces sinfonias.
Força no seu trabalho constante de felizes resultados.
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluircom velas acesas
ResponderExcluirao som do dia
iluminando rabiscos
de estrelas cadentes...
seguir semeando
corações e mentes...
O poeta fala sozinho,
ResponderExcluiro poeta fala no espelho,
as palavras são sua imagem.
Abração, Nico.