canção do moinho
a pedra de mó
que o moinho movia
moeu a saudade
no meu coração
o vento ventando
a ventana vazia
virou ventania
a minha canção
agora nem porto
nem sonho ou quimera
nem mera esperança
nem vinho nem pão
a pedra de mó
que movia o moinho
puída no tempo
não mói mais não.
Que poema mais lindo, Nico.
ResponderExcluirExcelente.
(tenho um poema antigo já, mas que saiu no ainda recente O sangue da terra, que também lembra o moinho, num de meus versos mais felizes: "O meu moinho mói o universo com doçura.")
Ah, Nico, por causa de você mudei a segunda estrofe da Aula de anatomia. Confira, se melhorou. Como estava não podia ficar: parecia um ataque à crítica, coisa secundária. Como v. viu bem, o poema é uma homenagem à poesia. Obrigado.
Meu caro Brandão,
ResponderExcluireste poema foi inspirado
por uma palavra de um verso seu.
Me inspirou o início e o resto, como
você sabe, a poesia faz-se por si...
(com o nosso suor)
Vou reler o poema "aula de anatomia"
um abraço!!
Oi Nico !!! Estive aqui.... Abração !!! Duran
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